quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Estratégia para o clima

Danyelle Woyames


Na reunião de ministros com o presidente Lula sobre a proposta brasileira a ser levada para Copenhague, ficou clara a derrota da tese levada pelo ministro Carlos Minc. Ele sugeriu que o Brasil fosse mais ousado em sua proposta, estabelecendo metas com significativa redução de emissão de carbono como forma de pressionar os outros países - os maiores emissores do planeta. Mas, por último falou o ministro Celso Amorim. Ele defendeu que o Brasil seja “mais conservador” na proposta a ser apresentada ao COP-15.

O presidente Lula, que pouco falou durante a reunião, manifestou concordância com a idéia de o Brasil apresentar proposta mais conservadora na reunião do clima, mas se impor, internamente, uma meta mais ambiciosa. Já a ministra Dilma coordenou a reunião e anotou tudo - já com o jeito de quem vai ser a chefe da delegação brasleira em Copenhague.

O Brasil, como se sabe, volta a discutir sua proposta no dia 14. Mas, pelos relatos feitos durante a reunião, o Brasil não aposta muito num resultado importante em Copenhague. É baixíssima a expectativa do Brasil quanto ao resultado da COP-15.

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