Beto Rabello
Não é de hoje que as equipes brasileiras vem sentindo dificuldades para jogar na altitude. Mas ultimamente tem ficado evidente que jogar nas alturas diminui e muito a resistência e consequentemente o desempenho dos atletas fica abaixo do esperado.
A última vítima foi o Fluminense ontem, em Quito, no Equador. Um time invicto há 11 jogos, perder de 5 a 1 é no mínimo estranho. Os brasileiros poderiam estar em uma péssima noite?Sim!Os equatorias poderiam estar muito inspirados?Sim. Mas isso tudo não justifica o resultado da partida. Não acredito que ao nível do mar o Fluminense fosse jogar tão mal como fez ontem. Foram vítimas dos efeitos da altitude comprovados pelos maiores médicos do mundo. Um bom exemplo foram os dois gols marcados nos últimos cinco minutos de jogo, quando era visível o cansaço dos atletas.
Segundo fisiologistas, a uma altitude de 2850 metros (Quito), os médicos começam a se preocupar com a evolução principais sintomas indentificados como a fadiga, cefaléia (dor de cabeça), perda de apetite, náuseas, enjôo e a respiração ofegante, podendo acarretar até mesmo em um enfisema pulmonar. Flamengo, Palmeiras, São Paulo, todos enfrentaram problemas para jogar na altitude nos últimos e contra equipes bem mais fracas. O futebol é um esporte democrático, e sem dúvida essa é uma situação que deve ser analisada pelos representantes do futebol no mundo. Os times da altitude que me desculpem, mas alguma coisa tem que ser feita, já que é uma injustiça um time jogar com uma condição tão diferente do outro. O frio e o calor, são situações de clima aceitáveis e contornáveis, agora a altitude é uma injustiça. Bem, deixa para as autoridades esportivas discutirem uma providência para esta questão, mas que alguma coisa tem que ser feita, ah tem!
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
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