De acordo com eles, devido à falta de instalações adequadas nas residências ao novo padrão de tomadas dos eletrodomésticos comercializados atualmente no Brasil, a população foi obrigada a improvisar, lançando mão de adaptadores inadequados. Com o excesso de ligações improvisadas, a tendência de curto, que era iminente, acabou se concretizando e dando origem ao apagão que deixou grande parte do Brasil e parte do Paraguai sem energia.
Alegando falta de segurança dos plugues e tomadas existentes no país, que hoje passam de 10 tipos diferentes, o governo brasileiro solicitou à ABNT um padrão novo, que foi tornado obrigatório em portaria do Inmetro publicada em 2000. O Instituto estabeleceu diferentes prazos para que os vários segmentos da indústria se adaptassem e a última reunião do Conmetro determinou um prazo final, em julho de 2011, para a comercialização de aparelhos com plugues fora do padrão. No mesmo ano, o Brasil conclui as etapas do processo de criação do padrão brasileiro de plugues e tomadas pela norma ABNT NBR 14136.
O calendário prevê mais quatro etapas até lá. Em 1º de janeiro de 2010, vence o prazo para que os fabricantes de aparelhos eletroeletrônicos parem de fabricar e para que os importadores parem de importar equipamentos com plugues antigos. Em 1º de outubro de 2010, vence o prazo para que os fabricantes e importadores comercializem para o varejo produtos com plugues antigos. A partir dessa data, os produtos devem sair de fábrica e ser importados com o plugue no padrão. Em 1º de janeiro de 2011, vence o prazo para que o comércio varejista venda, de maneira avulsa, plugues e tomadas do modelo antigo. A etapa final será 1º de julho de 2011, quando vence o prazo para que o comércio varejista venda aparelhos eletroeletrônicos com plugue antigo.
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